quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal 2010

A ideia e a organização foram da Maria do Carmo. Com a ajuda do marido, das filhas e do genro ela promoveu a festa de Natal da nossa Biblioteca, no domingo 12. Olha só como ficou bonita a mesa da festa!
A decoração teve uma preciosa ajuda da Paola, que veio do Rio a passeio e se juntou à Maria do Carmo na arrumação. Chamou atenção o belo arranjo de mesa que Paola montou com pinhas e agulhas de pinheiro catadas no jardim.
Teve um concorrido bingo para os adultos e adolescentes e uma “pescaria” para as crianças menores, com muitos prêmios para todos.

Uma parte dos prêmios foi doada pelo comércio de Santa Maria Madalena, a pedido da organizadora da festa. Já a Mara e o Rogerio doaram um globo de sorteio, que agora vai ficar na biblioteca para outros eventos. Ediane, por sua vez, ganhou um dos prêmios do bingo, mas resolveu doá-lo para duas meninas pequenas que não tiveram a mesma sorte. Valeu, pessoal!















Graças ao empenho e à generosidade de tanta gente, esta Biblioteca está cada vez mais animada!









terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Folia chegou!


A folia de reis Estrela do Oriente visitou a Biblioteca do Dezessete neste domingo, 05/12. Foi emocionante ver a mistura de religiosidade e brincadeira que caracteriza essa festa tão brasileira.



O grupo, de quase 20 pessoas, veio mais do que completo. Além das três meninas pastorinhas, havia os músicos, tocando sanfona, chocalho, prato, tarol e surdo, e nada menos que dois palhaços, que alegraram – e assustaram - as crianças.



Liderando o pessoal, o Sr. Zezinho, “dono” da folia; sua esposa, D. Piedade, a mestre da folia; e o Sr. João, o mestre mais experiente que está passando seus conhecimentos para D. Piedade.





Veja nas fotos e posts a seguir mais detalhes sobre a folia na Biblioteca.

Folia II – Faces da folia

Eles são os guardiães de uma cultura muito antiga, nascida do encontro de velhas tradições portuguesas, indígenas e africanas. Merecem nossa admiração e nosso respeito.





































Folia III – Coisas que aprendemos

No intervalo da apresentação, fizemos uma rápida entrevista com os foliões. Eles nos explicaram que qualquer pessoa pode integrar a folia. Mas quem entra no grupo fica com o compromisso de segui-lo durante pelo menos sete anos. Se mudar de ideia, antes de se desligar tem que acompanhar a folia em visitas a pelo menos sete casas.
Mas a maioria permanece. Um dos músicos foi palhaço durante 40 anos. Agora, deixa as brincadeiras para os mais jovens e continua na folia tocando tambor.
Mestre João contou que, se por acaso o palhaço não comparecer, a folia só pode se apresentar com 13 integrantes no máximo. É o número de participantes da Santa Ceia. Para quem não sabe, a folia de reis celebra a visita dos Reis Magos a Jesus na manjedoura e também relembra outras passagens da vida de Cristo.

Folia IV – Nosso novo projeto

Os foliões nos contaram que gostariam que alguém “escrevesse” as coisas que eles têm para cantar e contar. E assim acaba de nascer o mais novo projeto da Biblioteca do Dezessete: formamos um grupo de trabalho para registrar depoimentos e imagens - em som, fotos e vídeos - da folia Estrela do Oriente. A Ediane, que já está operando a nossa filmadora, e a Edinalva, craque no uso de gravadores, fazem parte do grupo. João Baptista também prometeu participar. Logo, logo, vamos fazer nossa primeira entrevista com os foliões.

Por falar em filmadora, assim que aprendermos a editar o vídeo vamos mostrar aqui nesta Roça de Livros o filme da apresentação na Biblioteca. Aguardem!

(Em tempo: assim que a folia acabou, a molecada danou a pegar livro. Vão aproveitar as férias escolares pra ler historinhas e romances. Muito legal!)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Folia no Dezessete

Está tudo combinado: a folia de reis do Sr. Zezinho e Dona Piedade vai se apresentar na nossa biblioteca no dia 05 de dezembro. Os foliões prometeram que vão nos explicar tudo sobre as figuras, as músicas e os instrumentos. E vão até deixar a gente bater um pouco nos tambores. Vai ser ótimo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A FLIM foi uma festa!

A Festa Literária de Madalena, de 12 a 14 de novembro, foi mesmo uma grande farra. A cidade, que já é colorida por natureza, ganhou mais cores ainda. Divertidos palhacinhos percorreram as ruas, poetas declamaram versos, contadores de histórias desfiaram narrativas e contadores de causos contaram lorotas.
Livros e poemas dependurados em árvores, espalhados nos bancos da praça e enfeitando muros e paredes eram manuseados com alegria e intimidade por crianças e adultos.


A Biblioteca Juvenil do Dezessete levou três atrações: a banca de livros na praça, a brincadeira de Caça-Palavras e a Criação Coletiva de Histórias. O sucesso foi tanto que os livros infantis acabaram já no sábado. No domingo, ainda havia criança querendo trocar livros. No final todo mundo ficou feliz e com gostinho de quero mais.


Veja nas postagens a seguir a reportagem completa de nossa participação na FLIM.

FLIM: O encanto das palavras

Solange Noronha veio do Rio para comandar a brincadeira de caçar palavras e a criação de histórias. Na primeira, foi uma gritaria só. O pessoal se animou e as palavras escondidas nas letras embaralhadas eram disparadas uma atrás da outra. Solange mal tinha tempo de anotar cada palavra descoberta. Na criação coletiva de histórias, em que cada participante é convidado a inventar um pedaço da narrativa, foram produzidas duas histórias. Veja só como a imaginação correu solta:

Os dois Papais Noel

Era uma vez um Papai Noel que estava viajando pelo mundo, comprando presentes para distribuir no Natal. Um dia, ele encontrou outro Papai Noel e comprou um presente para ele.

Os dois, então, começaram a disputar para ver quem conseguiria comprar mais presentes. O primeiro comprou um sino grande e bem bonito, para chamar a atenção. O outro, como não conseguiu mais achar sinos à venda, comprou um trenó, também muito bonito.

Depois de comprarem muitos presentes, os dois decidiram ir para a
balada. O primeiro Papai Noel tirou do seu saco de presentes um sonzão e pôs pra
galera um rock heavy metal. O som do Metallica atraiu uma bela Mamãe Noel, que ficou com ele. O outro também resolveu arrumar alguém e conheceu uma gatona
coroa (a gatosa, gata idosa).

Dali, os quatro foram para um show do Evanescence e curtiram e namoraram bastante. Depois, cada um foi pra sua casa, cada Papai Noel levando seus sacos de presentes.

No dia seguinte, o primeiro Papai Noel acordou tarde e saiu para comprar renas. Quando chegou, porém, o outro já tinha levado todas. Ele saiu meio desanimado, mas encontrou um unicórnio para puxar seu trenó. Só que o unicórnio acabou empinando e derrubou o Papai Noel, que saiu rolando e quebrou uma costela.

Finalmente chegou o Salva Papai Noel — carro do SOS Natal que não é branco como as ambulâncias, mas verde e vermelho — e resgatou o Papai Noel com seu guindaste.

O outro Papai Noel foi visitar o colega no hospital e combinou de dividir com ele as suas renas. Assim, os dois se juntaram para se ajudar e levar os presentes para as crianças pobres. E ficaram amigos para sempre.

As duas princesas

Era uma vez uma princesa chamada Juliana, que morava num castelo com muitas flores e lindos jardins. Mas ela gostava mesmo era de ficar à toa dentro de casa, sem fazer nada, ou ir passear no shopping.

Um dia, chegou um príncipe, Patrick, e ela ficou doida quando o viu. Foi paixão à primeira vista, mas ele já estava envolvido com outra princesa, Ediane, que adorava cultivar flores.

Certo dia, as duas princesas se encontraram e, como eram amigas, propuseram fazer uma aposta para ver quem ficaria com o príncipe: quem preparasse o prato mais saboroso, que mais agradasse Patrick, seria a sua namorada.

Elas fizeram bife, batata frita, arroz, galinha, strogonof, pudim, sorvete, pavê, doce de coco e bolo de chocolate. Tudo foi exposto em duas mesas maravilhosas e Patrick ia provando um pouco de cada uma. Mas cada comida era melhor que a outra e ele ficou na dúvida, não sabia a quem escolher. O príncipe já ia fazer um “mamãe mandou eu escolher” quando a mãe da princesa, muito esperta, propôs fazer um cara ou coroa. Pegou então a sua moeda da sorte, que, na verdade, tinha cara dos dois lados.

Patrick topou e, é claro, a princesa Juliana, que era mesmo apaixonada por ele, venceu a disputa. Ediane saiu perdendo, mas não ficou triste e foi passear nos jardins, onde encontrou outro príncipe, Saulo Albert, irmão de Patrick. Ediane ficou com ele, casou-se, pegou todo o seu dinheiro... e fugiu.

FLIM: O Dezessete se diverte

As crianças e jovens que freqüentam a Biblioteca do Dezessete aproveitaram todas as atrações oferecidas na FLIM.
Visitaram a tenda do terror, uma das atrações mais concorridas...

...brincaram com bruxas e palhacinhos...








... se divertiram na praça...



... e no Espaço era uma vez... , lindamente montado pelas professoras da Escola Geraldo Lima Garcia.

FLIM: Arte e natureza

Mais de 250 pessoas visitaram a exposição de telas e textos ilustrados do nosso parceiro João Baptista de Freitas. O pessoal do Dezessete, que já conhecia o trabalho de João, ajudou a montar o espaço, no aconchegante salão da Colônia de Férias. As obras - que tratam principalmente das aves que povoam nossas matas - foram dispostas em mesas e sofás e ficou tudo muito charmoso.

FLIM: Um calendário especial

As crianças e jovens do Dezessete prepararam uma surpresa para a FLIM. Produziram em segredo e lançaram na barraca da nossa Biblioteca um calendário de mesa para 2011, ilustrado com fotos da nossa localidade. A capa é a fachada da Biblioteca, é claro. No miolo, vemos as lindas paisagens da Estrada do Tamborim, como o corte de pedra da antiga ferrovia, os picos, os vales e as bromélias. Detalhe importante: as fotos foram feitas pelas próprias crianças e suas mães! Estamos todos virando artistas!

FLIM: O triunfo de Triunfo


Nossos amigos e parceiros Daniel Ignacio, Ciro e Dalva mostraram na FLIM trabalhos de artistas e artesãos de Triunfo, o segundo distrito de Madalena. Havia telas do Daniel, um multiartista de talento, e lindos objetos artesanais, como as peças em mosaico da Dalva e os pratos de jornal reciclado dos alunos da Escola Corrégio de Castro. Eles nos contaram uma novidade: a criação da Ascat - Associação Cultural e Ambiental de Triunfo, que já tem blog: http://ascatriunfo.blogspot.com/. Longa vida à Ascat!

FLIM: Nova parceira


Íris Corradi. professora de artes no Colégio Barão de Madalena, ofereceu na FLIM uma oficina pedagógica, destinada a professores, em que mostrou técnicas para contar histórias. Ela prometeu que vem fazer uma contação para as crianças do Dezessete. Aguardem!

Ecos da FLIM

Outros relatos sobre a Festa Literária de Madalena.
http://flim-festaliterariademadalena.blogspot.com/

FLIM: Créditos

A Biblioteca Juvenil do Dezessete agradece ao professor Russo, diretor da Escola Estadual Barão de Madalena, e aos funcionários da Escola, Valdinei e Soninha, pelo apoio para a realização das nossas atividades. Valdinei e Soninha ainda nos doaram um montão de livros.

Outro agradecimento especial vai para a Solange Noronha.

Quem também ajudou muito foram o Roney, a Camila, a Carine, a Ediane e a Maria do Carmo, que participaram da montagem de nossa barraca na praça; e o pessoal da Defesa Civil de Madalena, que emprestou a barraca e de vez em quando até atendia visitantes que vinham pegar livros.

Charles Ouverney também foi um bom parceiro. É exemplo de empresário que tem responsabilidade social.

Valeu, gente!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dezessete na Festa da FLIM


A galera do Dezessete está animada para participar da FLIM, a Festa Literária de Santa Maria Madalena, de 12 a 14 de novembro de 2010. Dentre as mais de 20 atrações da programação, três são promovidas pela nossa Biblioteca Juvenil. A Sol vem do Rio para comandar duas brincadeiras - a criação coletiva de histórias e a caça de palavras escondidas, exatamente como fizemos na Biblioteca em julho passado e foi o maior sucesso.

Nossa terceira participação na FLIM vai ser a banca de troca-troca de livros que vamos botar na praça. A garotada da Biblioteca vai se revezar tomando conta da banca. Lá, as crianças e jovens de todos os bairros e distritos de Madalena vão poder levar os livros e revistas que têm em casa para trocar por outros que ainda não leram.

A Camila, a Carine e o Vinícius já prometeram que vão ajudar a tomar conta da nossa banca. O Jackson ainda não sabe, mas a mãe dele garantiu que ele também vai ajudar. Legal, né?

E mais...
- Ontem, 24/10, na Biblioteca, inauguramos os painéis que o David fez para pendurar desenhos, fotos etc.
- A galera inaugurou também o notebook que ganhamos da Ana Lucia.
- A Leida, nossa mais nova vizinha e grande parceira, levou duas lindas camisetas que ela mesma pinta. Sorteou uma (Carine foi a ganhadora ) e deu a outra de presente para Tainá, a menorzinha do grupo.
- Tainá, aliás, surpreendeu ao mostrar que, tão pequenininha, já sabe escrever o próprio nome. Pela primeira vez ela mesma assinou sua ficha de empréstimo de livro. Saiu aplaudida... e toda encabulada!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Triunfo na Biblioteca


Assistimos no domingo (26/09) ao vídeo que o Daniel Ignacio fez sobre Triunfo, segundo distrito de Madalena. A história, baseada em fatos reais, é encantadora. Aconteceu no século 19, quando o lugar ainda se chamava Itapoá. Uma epidemia de febre amarela dizimava a população. Uma mulher misteriosa, que ninguém sabe bem de onde veio, prometeu a São Pedro que ergueria uma capela em sua honra se o sofrimento terminasse, se ele permitisse ao povo “esse triunfo”. Dito e feito. Itapoá se tornou a vila de São Pedro do Triunfo.

Daniel, que cresceu ouvindo essa história, entrou pela primeira vez num cinema quando já era adulto. Teve que viajar a Macaé, pois não há cinemas em nossa região. Meteu na cabeça que ia fazer um filme. Em 2008, ele soube que o Ministério da Cultura selecionava projetos de moradores de cidades de até 20 mil habitantes. Inscreveu-se e foi selecionado. Largou o emprego e passou 15 dias no Rio aprendendo as técnicas básicas da arte cinematográfica. “Não foi nada fácil. Gastava horas escrevendo o roteiro, quando mostrava ao professor ele dizia: ‘Está uma porcaria, escreve de novo’”.

Na Biblioteca, Daniel nos contou a aventura que foi fazer um filme de época, que exigiu cuidadosa reconstituição de cenários e figurinos, e usando os amigos e vizinhos como atores. Às vezes, no meio da gravação, passava um carro de som com propaganda política e eles tinham que recomeçar tudo. Toda a população de Triunfo e adjacências se mobilizou, até as cozinheiras que fizeram a comida de atores e técnicos trabalharam de graça. Mas valeu a pena. O vídeo “Triunfo – O início de uma tradição” tem sido exibido em todo o Brasil no Circuito Revelando os Brasis.

Da gostosa conversa com Daniel participaram também a Cecilia, diretora da Escola Corregio de Castro, que faz um criativo trabalho educacional em Triunfo; o Cleiton, filho da Cecilia; e o Ciro, que ajudou muito na produção do filme do Daniel. Aliás, o Ciro deu um grande presente à nossa Biblioteca: uma pequena câmera digital de vídeo, com a qual nós também vamos fazer um filme. Daniel vai nos ensinar a editá-lo. Certamente não vai ser tão bom quanto “Triunfo – O início de uma tradição”, mas já será um começo, não é mesmo?

Em tempo: a foto aí de cima foi feita pela Carine. Valeu, Carine!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Luz, câmera, ação!


Nossa próxima atividade, no domingo 26, vai ser uma oficina de video. O Daniel Ignacio vem lá de Triunfo para mostrar o video que ele fez e que foi premiado num festival.
Depois da exibição, vamos bater um papo com o Daniel sobre como é esse negócio de fazer filmes. E numa próxima oficina vamos fazer... um filme! Pois é, o Daniel prometeu que vai ensinar tudo pra gente.
Vamos nos divertir e aprender mais algumas novidades! Quem sabe descobriremos aqui novos talentos para o cinema brasileiro!

domingo, 29 de agosto de 2010

Serviço completo

As quatro histórias criadas pela galera do Dezessete na nossa oficina de julho, Brincando com as Palavras, agora ganharam ilustrações feitas pela mesma turma. Cada um escolheu a história que queria ilustrar e depois todos votaram, democraticamente, para escolher as melhores. Os vencedores foram Roberta (“A princesa e o rei”), a dupla Thainá/Vinícius ("O ursinho panda"), Bruna ("O Chapeleiro") e Jackson (“O Morto-Vivo”).
No post a seguir, republicamos cada história com sua respectiva ilustração. Vejam como ficaram bacanas!

Histórias desenhadas

Relembrando: os autores são Thainá, Davi, Jussara, Bruna, Roberta, Camila, Edinalva, Mara, Maria do Carmo, Jackson, Vinícius, Maria Aparecida, Vítor, Adimilsom, Ediane, Carine e Letícia.

A princesa e o rei
Ilustração de Roberta
Era uma vez uma princesa chamada Tainá, que foi caminhar na floresta. Lá, ela encontrou o rei Davi. Os dois foram passear juntos e viram os animais, que estavam fugindo de uma bruxa. A princesa e o rei acharam um cavalo branco, fugiram correndo, mas correram tanto que caíram e se machucaram. A bruxa os alcançou e os transformou em pedra. Mas apareceu uma fada, que quebrou o feitiço. A princesa e o rei morreram e viraram estrelas: a estrela Tainá e a estrela de Davi.

O ursinho panda
Ilustração de Thainá e Vinícius
Era uma vez um ursinho panda que estava sendo perseguido por dois caçadores. Ele correu para a mata e entrou num buraco.
Como o buraco tinha um túnel, o ursinho conseguiu sair do outro lado, mas foi picado por uma cobra, ficou tonto e desmaiou. Então apareceu um índio, que o socorreu e levou para a tribo.
O ursinho foi tratado, ficou bom e voltou para a mata, para encontrar a mãe dele. Os dois foram juntos para casa e viveram felizes.

O chapeleiro
Ilustração de Bruna
Era uma vez um chapeleiro que morava na cidade de Madalena. Mas ele não tinha condições de fazer mais chapéus, porque já estava cansado. O chapeleiro, porém, tinha um filho, que resolveu montar uma fábrica. Para isso, ele viu que ia precisar de muitas pessoas. A fábrica começou a vender tanto que passou a exportar e a comprar caminhões para distribuir a produção e a cidade começou a enriquecer. Sempre com o filho do chapeleiro no comando, a fábrica foi crescendo e ganhando vários departamentos, sendo um especial só para bonés (mas o Edimilson não comprava lá...). Começou a vir gente de fora para a cidade e a família ficou muito bem. O filho ajudava todo mundo e o pai ficou muito feliz. Num dia chuvoso, o chapeleiro morreu, tranquilo.

O morto-vivo
Ilustração de Jackson
Era uma vez um morto-vivo que estava atrás da fórmula da ressurreição.
Ele queria ser livre e conseguiu achar a fórmula, que o transformou num homem lindo. O homem arrumou uma princesa para ele e os dois foram viver juntos e felizes.
Só que a fórmula tinha um prazo de validade. Então, ele resolveu fazer tudo a que tinha direito e aproveitar o tempo que lhe restava.
Quando voltou a ser um morto-vivo, porém, ele estava mais vivo. E resolveu fazer outra fórmula, agora melhor, sem prazo de validade.
Quando conseguiu, foi um sucesso: ele filmou “Thriller” com o Michael Jackson e apareceu no mundo inteiro, no cinema e na televisão.

sábado, 21 de agosto de 2010

Escrevendo o Futuro

Vem aí o resultado da Olimpíada de Língua Portuguesa 2010 em Madalena. Os vencedores, que serão indicados por nossa cidade para a etapa estadual, serão conhecidos no final deste mês de agosto. O tema é “O lugar onde vivo” e as categorias são Poesia, Crônica, Memórias Literárias e Artigo de Opinião. Os concorrentes são estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Ou seja, uma garotada que tem entre 11 e 18 anos.
Para saber mais, clique em http://ww2.itau.com.br/itausocial/olimpiadas2010/web/site/

Nova dica do Leo

“Capitães da Areia , de Jorge Amado... amei esse livro, li para fazer a prova de Literatura no 1º ano, reli ano passado no meu programa "Vale a pena ler de novo" e descobri que virou filme, e com estréia prevista para novembro... mas segundo o UOL notícias, poderá estrear em setembro... vou fazer de tudo para ver o filme... depois que terminei de ler, sempre 'sonhei' em ver a obra em filme, novela, minissérie, sei lá...”

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Delícia de brincadeira

É muito difícil contar como foi um acontecimento quando se está bem no meio dele, participando de tudo. Um repórter, quando escreve sobre algo que aconteceu, geralmente ficou de fora, apenas observando, prestando atenção em cada detalhe que depois vai descrever para o leitor, ouvinte ou telespectador. Também é comum ele contar com um fotógrafo ou cinegrafista, que fará o registro das imagens enquanto as coisas estiverem acontecendo.

No caso desta repórter aqui, as emoções atropelaram tudo.


A amiga e colega Angela Dutra deu início à oficina Brincando com as Palavras na Biblioteca do Dezessete, contando — e mostrando no mapa — a trajetória da Língua Portuguesa até chegar ao Brasil e se transformar no que é hoje. Quando ela me chamou para mostrar como as palavras podem dar asas à imaginação, comecei a ser apresentada aos frequentadores do Dezessete, a me entrosar, me envolver e a me surpreender com eles por mil motivos — entre os quais a simpatia com que me receberam, a criatividade que expressavam cada vez mais e mais e a riqueza de vocabulário.

Esta foi surgindo na proposta de se demonstrar, com a participação de todos, como qualquer um pode criar uma história — e, da brincadeira, acabaram nascendo quatro, sendo que a terceira ainda contou com a colaboração da própria Angela e da Leida, vizinha da Biblioteca que foi visitar o lugar e seus criadores, o casal David e Terezinha, amigos mais que especiais.


As surpresas não pararam por aí. A outra proposta era encontrar o máximo de palavras “escondidas” em duas palavras grandes. E também descobrir que palavras eram essas, pois as letras estavam embaralhadas em cartazes separados. Dividida em dois grupos — maiores e menores de 13 anos, com três mães distribuídas entre eles para equilibrar o número de participantes — a garotada, em pouco tempo, encontrou quase o mesmo número de palavras que a “autora” da brincadeira — eu — levou dias pensando e anotando no papel!

Logo no início, Jackson encontrou “pássaro”, abrindo caminho para Edinalva ganhar um brinde por decifrar a palavra-chave do seu grupo, “passarinho”. No lado dos mais jovens, Letícia também não demorou a ser premiada por achar “borboleta”. A brincadeira, no entanto, continuou e chegou ao empate técnico de 39 palavras a 38 — e só foi interrompida porque já ia escurecer e ainda havia um gostoso lanche à espera dos brincantes (eu aí incluída).


Alguém então lembrou à “repórter” que a máquina tinha ficado esquecida no fundo da mochila — e as fotografias, ao contrário das palavras, acabaram sendo poucas. Desculpe, pessoal, mas estava tão bom que esqueci da vida. Aprendi palavra nova — “boleba” (o mesmo que bola de gude) — e muitas outras coisas — algumas até mesmo sobre mim, pois foi minha estreia nessa atividade, que espero repetir. Foi uma delícia brincar com vocês!

Contando histórias

Criação coletiva dos participantes da oficina Brincando com as Palavras, realizada no dia 25 de julho, as histórias abaixo estão na ordem em que foram feitas e identificadas pelo nome de seus protagonistas.

Seus autores são: Tainá (participação afetiva — por ser a menorzinha da turma, foi ninada pelas criações dos colegas), Davi, Jussara, Bruna, Roberta, Camila, Edinalva, Mara, Maria do Carmo, Jackson, Vinícius, Maria Aparecida, Vítor, Edimilson, Ediane, Carine e Letícia.

A princesa e o rei
Era uma vez uma princesa chamada Tainá, que foi caminhar na floresta. Lá, ela encontrou o rei Davi. Os dois foram passear juntos e viram os animais, que estavam fugindo de uma bruxa. A princesa e o rei acharam um cavalo branco, fugiram correndo, mas correram tanto que caíram e se machucaram. A bruxa os alcançou e os transformou em pedra. Mas apareceu uma fada, que quebrou o feitiço. A princesa e o rei morreram e viraram estrelas: a estrela Tainá e a estrela de Davi.


O ursinho panda
Era uma vez um ursinho panda que estava sendo perseguido por dois caçadores. Ele correu para a mata e entrou num buraco. Como o buraco tinha um túnel, o ursinho conseguiu sair do outro lado, mas foi picado por uma cobra, ficou tonto e desmaiou. Então apareceu um índio, que o socorreu e levou para a tribo. O ursinho foi tratado, ficou bom e voltou para a mata, para encontrar a mãe dele. Os dois foram juntos para casa e viveram felizes.

O chapeleiro
Era uma vez um chapeleiro que morava na cidade de Madalena. Mas ele não tinha condições de fazer mais chapéus, porque já estava cansado. O chapeleiro, porém, tinha um filho, que resolveu montar uma fábrica. Para isso, ele viu que ia precisar de muitas pessoas. A fábrica começou a vender tanto que passou a exportar e a comprar caminhões para distribuir a produção e a cidade começou a enriquecer. Sempre com o filho do chapeleiro no comando, a fábrica foi crescendo e ganhando vários departamentos, sendo um especial só para bonés (mas o Edimilson não comprava lá...). Começou a vir gente de fora para a cidade e a família ficou muito bem. O filho ajudava todo mundo e o pai ficou muito feliz. Num dia chuvoso, o chapeleiro morreu, tranqüilo.


O morto-vivo
Era uma vez um morto-vivo que estava atrás da fórmula da ressurreição. Ele queria ser livre e conseguiu achar a fórmula, que o transformou num homem lindo. O homem arrumou uma princesa para ele e os dois foram viver juntos e felizes. Só que a fórmula tinha um prazo de validade. Então, ele resolveu fazer tudo a que tinha direito e aproveitar o tempo que lhe restava. Quando voltou a ser um morto-vivo, porém, ele estava mais vivo. E resolveu fazer outra fórmula, agora melhor, sem prazo de validade. Quando conseguiu, foi um sucesso: ele filmou “Thriller” com o Michael Jackson e apareceu no mundo inteiro, no cinema e na televisão.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Brincando com a História


A garotada que frequenta a Biblioteca Juvenil do Dezessete vai receber no dia 25 de julho a escritora Angela Dutra de Menezes e a jornalista Solange Noronha. Elas vêm do Rio para fazer uma oficina literária aqui na nossa Roça.


Angela vai falar sobre episódios da História do Brasil, a partir da pesquisa que fez para seu livro de maior sucesso, "O português que nos pariu". A segunda edição da obra está nas livrarias. Quem quer se informar e dar boas risadas não pode perder.


Solange vai comandar jogos e brincadeiras com palavras, com brindes para os vencedores de cada faixa etária.


É diversão garantida.

Caminhos da mata



Dia 15 de agosto vai acontecer a II Caminhada Eco-Rural do Dezessete, aqui em Santa Maria Madalena. É promovida pela Fazenda Boa Fé, com o apoio do movimento Anda Brasil. Pessoas de todas as idades podem participar.


Os caminhantes serão recebidos nos sítios e fazendas das redondezas, inclusive na nossa Biblioteca Juvenil do Dezessete, onde haverá um ponto de parada para descanso e água fresca.


A participação é gratuita, mas quem adquirir o kit de camiseta e almoço na Fazenda Boa Fé estará ajudando o Hospital do Câncer de Barretos (SP) e o Asilo de Idosos de Madalena.


Quem quiser se inscrever pode mandar e-mail para te.costa@terra.com.br, que a gente encaminha.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Chuva de São João

Hoje é dia de São João. Chove em Madalena. Maria do Carmo conta a seguinte história, que ouviu das tias na roça:
Todo ano, o pequeno São João sonha em descer à Terra no dia 24 de junho para comemorar seu aniversário. A mãe não deixa. Diz que se ele vier, o mundo vai se acabar. E para garantir a obediência do menino, ela o põe para dormir na véspera.

Quando São João acorda e descobre que não conseguirá chegar a tempo para a festa, põe-se a chorar. É por isso que sempre chove em Madalena no dia 24 de junho. São as lágrimas da criança impedida de comemorar seu aniversário.

domingo, 30 de maio de 2010

Bola rolando!

O quintal da biblioteca se transformou em quadra de esportes neste domingo, 30/05. Foi a inauguração da rede de vôlei. Tinha atletas de todas as idades...

O jogo rolou até duas horas da tarde. Duas mamães participaram das partidas e teve pai que ficou assistindo. De vez em quando um jogador parava pra descansar...